Os desafios específicos relacionados a HIV/AIDS são um exemplo disso.
Os dados do Infográfico que produzimos em 2023 mostraram que 53,2% das pessoas participantes da LGBT+Movimento, ou seja, que são atendidas e acolhidas pela oOrganização, que afirmam ter alguma condição grave de saúde convivem com HIV/AIDS.
Uma pesquisa feita em 2017 pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) produziu evidências da escassez de medicamentos antirretrovirais e isso segue sendo uma realidade. Na Venezuela, país de origem da maioria das pessoas participantes da LGBT+Movimento, a estimativa é de que 62.000 pessoas convivem com HIV/AIDS e não encontram tratamento em seu país. Nesse cenário, não é incomum que sejam levadas a migrar para outros locais em busca de tratamento digno.
O relatório de 2022 produzido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a partir de uma pesquisa que contou com 17 de milhões de participantes, mostra que pessoas migrantes e refugiadas vivem em condições de saúde mais vulneráveis se comparado à população dos países que as acolhem.
Esses dados não podem ser analisados de forma isolada: estão associados às condições precárias de vida e trabalho, a estigmas e violências estruturais a que essas pessoas são expostas cotidianamente e à falta de rede de apoio e conhecimento sobre seus direitos e os equipamentos de saúde disponíveis nos territórios.
No ano passado, fizemos uma parceria com o Espaço Normal, uma iniciativa da Redes da Maré, para estar presente junto às pessoas da comunidade migrante e refugiada LGBTTQIA+ nos territórios de maior vulnerabilidade social.
No dia 7 de junho, realizamos nossa Primeira Jornada de Saúde voltada para o atendimento de pessoas migrantes e refugiadas.
Todo apoio é necessário para que cada pessoa tenha acesso ao bem-viver sem fronteiras.
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