#Tbt Dia Primeiro de maio: Dados de Empregabilidade de pessoas migrantes e refugiadas LGBTTQIA+

📅 O Dia Primeiro de Maio é uma data que celebra a luta de pessoas trabalhadoras.
Apesar do feriado nacional para celebrar a data, para muitas pessoas migrantes e refugiadas que vivem no Brasil esse dia passou longe de ser de descanso. A escala de trabalho 6×1 e os salários mínimos são uma realidade para pessoas migrantes e refugiadas que acessam o mercado de trabalho.

Por outro lado, uma parcela grande dessa população enfrenta o desemprego e condições de trabalho informais e muito precarizadas.

📉 O nosso infográfico de 2023 mostra que 82,9% das pessoas atendidas pela LGBT+Movimento estavam desempregadas.
🔹 Apenas 17% das mulheres lésbicas tinham emprego formal
🔹Apenas 30% das pessoas trans estavam formalmente empregadas
🔹 Apenas 27,1% das pessoas racializadas tinham acesso a emprego formal.

Dentre os principais obstáculos estão: a burocracia para obter documentos, a barreira do idioma, as dificuldades para revalidação de diplomas (que dificulta o reconhecimento de suas qualificações e experiências), a xenofobia e a LGBTTQIA+fobia.

Por estarem desempregades ou ocupando postos informais e mal remunerados, pessoas migrantes e refugiadas tornam-se mais vulneráveis à exploração, à discriminação e à precarização das condições laborais. Os dados oficiais do governo brasileiro e da Organização Internacional para Migrações (OIM) não alcançam a sistematização de informações sobre o mercado informal entre pessoas migrantes e refugiadas LGBTTQIA+, o que dificulta o enfrentamento da situação.

Diante desse panorama, o trabalho da LGBT+Movimento é trazer mais visibilidade sobre a questão com levantamento de dados e produção de relatórios sobre a situação das pessoas participantes, atendidas pela Organização. Além disso, atuamos no enfrentamento de discriminações e dificuldades burocráticas e financeiras.

Vamos juntes, pelo trabalho digno e direito a descanso para todas as pessoas e contra a Escala 6×1! 🌈🏳️‍⚧️✊

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